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História

Parada de Ester e Ester

A união das freguesias foi constituída em 2013, no âmbito da Reforma Administrativa Nacional pela agregação das então freguesias de Parada de Ester e de Ester.

No que concerne à história da então freguesia de Parada de Ester não há memória quanto às suas origens, mas graças ao testemunho de um Abade de 1758 tem-se conhecimento que o povoamento deste território remonta a tempos muito antigos.

Faz referência a um muro edificado pelos mouros no cimo da Serra, no lugar chamado Portas, onde ainda se encontram vestígios. Pensa-se que terá sido aqui que surgiu o nome Serra das Portas de Monte de Muro.

Esta referência originou o topónimo da Serra de Montemuro, onde está localizada Parada de Ester. Possivelmente, terá sido uma “terra” do território lamecense, colocando-se a salvo dos invasores na fortificação. Concomitantemente, era um julgado municipal que tinha o apelido de Parada de Ribapaiva. No que concerne ao topónimo Parada de Ester sabe-se que remonta pelo menos há cinco séculos, uma vez que no Censual do Cabido do século XVI surge com a mesma designação. Desde a fundação da Nacionalidade que este território se organiza como administração autónoma.
Egas Gosendes foi um dos tenentes mais antigos destes domínios, nomeado pelo conde D. Henrique, sucedendo-lhe Egas Moniz, em 1114. D. Ermígio Moniz e D. Sancha Peres, sua mulher, concederam carta de foro ou de povoação às Vilas de Parada e Meã. O neto de Egas Moniz, Egas Afonso, nos finais do século XII, deu carta de foro à Vila. Foi atribuída carta de povoação à “vila” de Sobrado em 1241, na mesma altura, D. Abril Peres concedeu carta de foro à “vila” de Mós. Esta carta não possuía selo real e a assinatura era uma cruz, tramóia que logo foi descoberta pelos Inquiridores. Em 1290, o rei perdia todas as suas rendas na “vila” de Eiriz.

Cada “vila” tem um conjunto de histórias interessantes para contar. Uma delas é a “vila” de Mós que é particularmente curiosa. A carta de foral ou de povoação que lhe foi concedida permitia que aqueles que morassem em Mós pudessem espancar à paulada todos os estranhos que ali fossem praticar malefícios. Como coima desse delito teriam de pagar à Câmara um vaso cheio de água.
Segundo os velhos livros de Autos de Conciliação e partilhas de águas funcionou aqui o juiz de paz que tinha sob sua jurisdição as freguesias de Parada de Ester, Ester, Gafanhão, Cabril e parte da freguesia de S. Martinho de Moitas.

Destaca-se, nesta localidade, o ilustre Bispo D. João Crisóstomo, que desde 1901 até ao final do século foi natural da povoação de Outeiro de Eiriz.

No que consta a dados históricos da então freguesia de Ester sabe-se que foi uma abadia no antigo concelho de Parada de Ester.

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